Novas regras também para o crédito educativo

Quem não conseguir garantir uma vaga no ensino público, nem uma bolsa de estudos do Prouni não deve desanimar. É preciso ficar atento às possíveis reformas no Financiamento Estudantil que o governo está encaminhando ao Congresso. Caso sejam aprovadas podem representar mais um importante benefício para quem busca construir uma carreira. Além de expandir o financiamento para os cursos técnicos de ensino médio e de pós-graduação, o novo formato do FIES prevê a possibilidade de redução de juros, permitindo que outros bancos além da Caixa Econômica atuem como agentes financeiros, estimulando a concorrência entre bancos pela oferta de crédito.

Outro diferencial estará na possibilidade do estudante abater parte da dívida com trabalho. Alunos de cursos da área de saúde poderão atuar no Programa Saúde da Família (PSF) e dos demais cursos poderão optar por direcionar parte de seu tempo para serem professores monitores em escolas públicas. A cada vinte horas semanais trabalhadas em um mês, será abatido 1% no total da dívida. Uma excelente proposta que poderá minimizar o peso da dívida para o estudante, proporcionar necessárias horas de vivência profissional e ainda gerar retorno para o Estado de seu investimento em educação.
Caso sejam aprovadas essas modificações, o governo federal espera ampliar o atendimento do FIES em 30%, o que na prática representa estender o benefício a mais de 135 mil cidadãos brasileiros que desejam ingressar, concluir ou aprimorar sua formação profissional.

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